01/12/2018

PN Serra do Cipó: Duas Pontes x Cabeça de Boi

Duas Pontes x Cabeça de Boi é uma das trilhas clássicas do Parque Nacional da Serra do Cipó, na minha cabeça era a 2ª travessia da região, atrás somente da famosíssima Lapinha x Tabuleiro. Com o passar do tempo, no entanto, parece que era um terreno cada vez menos percorrido. De 2015 pra 2016, o ParNa Cipó inaugurou sua primeira travessia oficial: Alto Palácio x Serra dos Alves, o que parece ter deixado a rota ainda mais esquecida.

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Nos últimos meses, porém, houve uma movimentação do Parque, talvez impulsionada pela Transespinhaço e outras iniciativas, e a rota Alto Palácio x Cabeça de Boi enfim saiu do papel. Aproveitei o embalo para colocar meus pés na rota, mas sem perder o tradicional começo nas Duas Pontes.

1º dia: Duas Pontes x Cabeceira Córrego do Riacho

Passagens compradas, embarcamos Alex, Amanda, Thiara e eu para o alto da Serra do Cipó. Saímos no carro das 06:15 da Viação Serro, a viagem foi tranquila, apesar do feriado. Uma parada rápida em São José de Almeida no meio do caminho e por volta das 09:00 já estávamos desembarcando em frente a Pousada Duas Pontes.

Cabe ressaltar que o nome local não vem da pousada, e sim das duas pontes construídas no antigo leito da estrada de terra, que ainda existem e está a algumas centenas de metros da pousada.

Depois de alguns minutos fazendo os ajustes finais nas cargueiras, trocando de roupa e alongando, demos início à caminhada às 09:24. Neste início a trilha, que é uma antiga estradinha de terra, segue em ligeiro aclive e para sudeste. Quase na parte mais alta desse primeiro morro, encontramos somente o esqueleto da antiga placa que indicava a entrada no Parque Nacional. Adiante mantivemos à esquerda numa bifurcação e seguimos caminhando com amplo visual dos belíssimos campos de altitude. Para o sul se destacam as serras da Bandeirinha e da Farofa, enquanto no sentido N-NE somos acompanhados pela imponente Serra do Palácio.

Terras altas no limite com o ParNa Cipó

Seguimos ora pelo leito de uma antiga estradinha, ora por trilhas-atalhos, sempre com relevo suave e amplo visual. Vamos nos aproximando do Córrego Capão da Mata, a estradinha vai se desaparecendo, dando lugar a uma trilha bem demarcada, mas com diversas valas paralelas e bem cascalhada. Depois de um declive moderado, chegamos ao córrego, o primeiro ponto de água dessa rota. Havíamos caminhado 5.7km em cerca de 1h20.

Fizemos uma curta parada para descanso no local, aproveitando o frescor do córrego. Embora o tempo estivesse nublado, era só parar de ventar que o mormaço chegava para nossa agonia. Do outro lado do córrego a trilha estava bem fechada e suja, o pessoal nem percebeu onde era a continuação rs. Depois de um início realmente fechado, com galhos baixos e vegetação lateral bem viçosa, a trilha abre um pouco e começa um trecho bem chato no meio de uma mata de samambaia. Comparando as fotos de 2015 com as de agora, o crescimento das samambaias é notável.

Em fila indiana e quebrando alguns galhos das samambaias vamos subindo, são pouco mais de 400 metros até a vegetação dar um sossego e retornarmos aos campos rupestres. Ainda em aclive, passamos pela Cachoeira do Espelho, uma queda bem singela na estação seca e que forma um poço bem pequeno. Parada somente para apresentá-la aos novatos, que estavam passando ali pela primeira vez.

Vamos nos aproximando de um paredão, que contornamos pela esquerda, subindo também alguns degraus. Mais uma leve subida e chegamos aos afloramentos onde estão as pinturas rupestres, local de encontro da trilha consolidada das Duas Pontes com a “nova” trilha do Parque, que vem do Alto Palácio. Até aqui foram 7.2km, que percorremos em 2h20.

Depois das pinturas rupestres, tem início um forte declive que termina somente no Travessão. A trilha segue, ora por trechos cascalhados, ora sobre lajeados. Na descida passamos por dois tributários do Córrego Capão da Mata, mas a água estava parada. Após uma longa descida, às 12:21 chego ao mirante do Travessão, com vista para o vale do Rio do Peixe, tínhamos percorrido 8.9km.

Alguns minutos mais tarde o restante do grupo chegou, já demonstrando algum cansaço. Preferiram se acomodar na trilha e lanchar por lá, ao invés de caminhar mais 2 minutos até o mirante. Na trilha que corta o Travessão fizemos uma parada mais longa para o almoço, que nada mais é que um lanche mais reforçado. Estávamos quase na metade do caminho previsto para o dia.

Para quem não conhece, o Travessão é uma passagem pelo divisor de águas das bacias do Rio Doce e Rio São Francisco. Neste ponto, a Serra do Espinhaço é “rasgada” no sentido leste-oeste por vales muito encaixados. Desta forma, o Travessão se tornou a única passagem possível, evitando os desfiladeiros que existem ao longo dos dois vales.

Paramos por cerca de uma hora, sendo que às 13:14 já estávamos na trilha novamente. Depois do Travessão começa um dos trechos mais puxados da trilha, uma longa subida pela vertente que acomoda as cabeceiras do Rio do Peixe, afluente do Doce.

O encaixado vale do Rio do Peixe desde suas cabeceiras

Após vencer o trecho mais puxado da subida, às 13:44 chegamos ao pequeno Rio do Peixe, o último ponto de água antes do acampamento. O local forma um pequeno pocinho e o Alex aproveitou a parada para tomar um banho rápido. Já a Amanda aproveitou a parada para tentar dar um jeito na bota que detonava os calcanhares dela.

Com as garrafinhas cheias, demos prosseguimento, continuando a subir. Alguns minutos depois cruzamos o Rio do Peixe pela segunda vez, a trilha que se encaminhava para o sul dá uma guinada para leste, cruzando três drenagens secas, que com chuva viram tributários do Peixe. Neste trecho a trilha segue em aclive bem suave, quase imperceptível, aproximando-se de um vão entre os afloramentos rochosos que surgem no horizonte.

Depois de vencer a subida mais acentuada por esse vão, a trilha novamente se direciona para o sul. Entre afloramentos rochosos continuamos a subida, que variava trechos mais suaves com outros mais puxados. Vou olhando para trás e vejo que a turma vai ficando cada vez mais devagar. Mesmo quando caminhávamos juntos, bastava poucos minutos de caminhada para a distância aumentasse novamente.

Quando a subida dá uma estabilizada e já enxergamos o topo deste trecho de serra, é preciso deixar o caminho batido para percorrer um novo sentido orientado pelo parque. Nesta nova trilha, com pisoteio ainda sendo formado, seguimos paralelos aos afloramentos rochosos, evitando cruzar uma das nascentes do Rio do Peixe.

Depois de dar a volta no cocoruto da serra, a trilha se orienta para sudeste e reencontramos o caminho já consolidado. Mais alguns metros e chego ao ponto onde a trilha para Cabeça de Boi se bifurca da que vai para a Serra dos Alves. As estacas de orientação mudam de cor neste ponto, para os Alves continuam as estacas amarelas, enquanto para Cabeça de Boi passam a vigorar as vermelhas.

Espero um outro grupo que nos acompanhava na bifurcação, para orientá-los quanto ao caminho para a Casa de Tábuas, já que a Amanda me falou que eles estavam meio perdidos rs. Após a bifurcação o aspecto da trilha muda completamente. O caminho bem pisoteado e demarcado que predominou até ali dá lugar a trechos sem trilha definida ou com trilha suja, denotando pouca utilização.

Cruzamos uns afloramentos rochosos e iniciamos uma breve descida em direção a uma estaca vermelha que avistava na parte mais baixa do terreno. Daí a trilha vai descrevendo uma curva de leste para norte, iniciando uma subida suave em meio a uns afloramentos rochosos. Neste trecho já é possível ver com mais clareza os rastros da antiga trilha. Vamos nos aproximando de um capão de mata, uma das nascentes do Córrego Palmital, que forma algumas cachoeiras interessantes no interior do Parque Nacional.

Depois de passar ao lado do capão de mata, a trilha descreve uma curva do norte para o leste, retornando à direção ESE, que predomina até as cachoeiras de Cabeça de Boi. Um caminho melhor demarcado segue na parte mais alta do terreno, à direita, evitando o viçoso capim que forra o pequeno fundo de vale de um dos tributários do Rio do Peixe.

A suave subida que seguimos culmina no ponto mais elevado desta travessia, onde o GPS marcou 1.494 metros. Depois de uma ligeira descida me aproximo de uns afloramentos, já um a belíssima vista desimpedida para o leste da Serra do Espinhaço. Um pouco distante, à sudeste, observo a formação da Serra do Lobo, onde estive ano passado.

Início da descida, Serra do Lobo no último plano

Seguindo por trilhas sujas vamos descendo rapidamente a serra. A descida acentuada se alterna com pequenos platôs. O cansaço do pessoal era visível, mas não tinha como parar, pois não tinha água nas proximidades.

Por volta das 17:30, faltando menos de 2km para o ponto previsto para acampamento, Amanda, que estava logo atrás, me grita falando que Alex e Thiara tinham parado de andar. Ela gritou os dois pelo nome, mas não obteve resposta. Devido ao horário e a dificuldade que seria chegar com o grupo até o local combinado, decidi por procurar uma área alternativa. Já escutava o barulho de água corrente. Enquanto a Amanda subia pra convencer os dois a continuar, desci mais um pouco em busca da água, que estava em falta, e de um lugar para acampar.

Um pouco mais abaixo encontrei um pequeno platô, ao lado da trilha. A pouco mais de 100 metros dali, a drenagem que tinha na parte mais baixa do terreno aparentava ter água corrente. Ufa! Deixei as coisas ali e fui atrás do pessoal. Encontrei a Amanda um pouco depois e ela me garantiu que o pessoal não iria arredar o pé, que tinham até montado a barraca no meio da trilha. Ô meu pai!

Como precisávamos da água, nos fixamos por ali. Depois de um ligeiro banho, coletamos água e fomos até o local onde o pessoal tinha ficado, para fazer a janta. Depois de alimentados, hora de retornar pra nossa área de acampamento.

A noite foi bem calorenta, tive que dormir fora do saco e com uma parte porta aberta, o que deve ter propiciado o aparecimento de uma pequena lagarta na parede da barraca na manhã seguinte.

Neste dia caminhamos 18.6km.

2º dia: Cabeceira Córrego do Riacho x Cabeça de Boi

Acordei um pouco depois das 05:00, na tentativa de ver o sol nascer, mas as nuvens tinham aparecido durante a madrugada e atrapalharam a visão. Então voltei pra barraca e tornei a dormir. Algumas horas depois despertei com a Amanda me chamando, falando que o pessoal estava chegando.

Depois de organizar a cargueira e de um rápido desjejum, deixamos a área de acampamento às 08:58. Antes de iniciar a descida, retornei até o pequeno córrego para reabastecer as garrafinhas. Após um forte declive, passando por trechos cascalhados e sobre lajeados, chegamos a uma drenagem seca, onde há uma tronqueira com aparência de nova.

Depois de cruzar a tronqueira a trilha passa a ter um aspecto menos sujo, descemos o último lance mais acentuado da serra para chegar ao local que havia previsto para o camping, a 1.3km de onde saímos. O local é plano e com amplo espaço para montagem de barracas, com água a mais ou menos 100 metros de distância e de fácil acesso.

A trilha bem consolidada segue direto em direção a um velho curral, escondido em meio a um capão de mata. A sinalização do parque indica a continuação da travessia por uma trilha que segue mais ao norte, na outra vertente do Córrego do Riacho. Pensando na facilidade de acesso às cachoeiras, opto por seguir por uma trilha mais ao sul, na vertente oposto do córrego.

Campos das vertentes do Córrego do Riacho

Ao me aproximar do curral velho, desço à direita por uma trilha suja, em direção a um capão de mata. As várias trilhas se unificam e avançam por dentro da área de mata, que cruzamos rapidamente. Quando a matinha começa a rarear, passamos por uma pequena fonte de água, onde abastecemos nossas garrafinhas às 9:47.

Por um caminho ainda sujo, em ligeiro aclive vamos deixando a matinha para trás, passando a caminhar por um amplo campo. A trilha, discreta em alguns pontos, vai se encaminhando para sudeste, afastando-se do leito do Córrego do Riacho.

Como a região parece ter sido queimada há pouco tempo, em alguns pontos é difícil distinguir o que é trilha do que é o solo cascalhado. Sem erros de navegação, no entanto, vamos avançando para o leste. Deixamos a área mais cascalhada, com alguns afloramentos rochosos, para caminhar em uma região de campos e capoeira. Aproveitamos umas poucas árvores para descansar e fugir um pouco do sol, que brilhava com força.

Depois de 4km, às 10:48, passamos à esquerda de um curral velho e a trilha vai se consolidando. Mais a frente cruzamos uma delgada matinha. No horizonte vão surgindo algumas palmeiras, daí me lembro que já estamos bem próximos das cachoeiras, para alegria do pessoal. Depois de desviar de uma voçoroca ainda em fase de crescimento, a trilha segue em declive cada vez mais acentuado, em direção a um capão de mata, onde corre um fio d’água.

Lembro que já tinha passado neste ponto com a Giulia, no ano passado, quando estávamos procurando a trilha para a Cachoeira do Macaco. Às 11:21, depois de 6.2km, cruzamos uma cerca velha, menos de 400 metros depois está o acesso à primeira cachoeira da travessia. O acesso para a cachoeira do Macaco agora está bem sinalizado, com uma placa indicando o caminho. Descemos por uma trilha à esquerda e logo chegamos ao leito do rio. Da chegada ao Córrego do Riacho são cerca de 5 minutos rio acima até a cachoeira, mas o pessoal optou por não ir até lá.
Queda no fundo do cânion, poço mais abaixo

Enquanto eles aproveitavam alguns poços do córrego, decidi dar uma esticadinha até a Cachoeira do Macaco, um local bem aconchegante! Não foi uma surpresa chegar lá e não encontrar ninguém, mesmo com a facilidade de acesso o local ainda é pouco visitado. Às 11:36 me encostei por lá, aproveitei para tirar umas fotos e me refrescar no poço de águas cristalinas.

Depois de algum tempo por lá, decidi seguir para encontrar o pessoal na cachoeira das Maçãs. De volta à trilha principal, após uma descida acentuada, resolvo atalhar o caminho pela matinha à esquerda, interceptando a trilha para Maçãs mais abaixo. Às 12:22 chego novamente ao rio, a poucos metros da cachoeira. O local estava cheio, com muitas pessoas nas pedras que envolvem o poço e muitas outras chegando a todo instante, com isopor e tudo. Antes que a situação piorasse e enquanto o grupo lanchava, resolvo nadar mais um pouco.

Depois de algum tempo por lá, às 13:37 resolvemos dar prosseguimento, a fim de conhecer a última cachoeira da rota: Entancado/Itancado/Estancado. De volta à trilha principal, descemos mais um pouco até chegar ao atalho de acesso ao Entancado, que fica à direita e está sinalizado. Após uma descida curta e acentuada, cruzamos o rio e nos deslocamos para o pequeno poço da cachoeira, onde chegamos às 13:53, depois de 8.7km.

O Entancado é uma pequena cachoeira formada por uma sequência de degraus do Rio Preto do Itambé. Na parte baixa há um poço relativamente pequeno, sendo que boa parte dele é raso. No trecho intermediário as quedas formam pequenos calderões, lugares ótimos para relaxar. Já a parte alta é um extenso remanso do rio.

Mesmo com toda a farofa no local, ficamos por lá até às 16:26, quando partimos pra cumprir os quilômetros finais da travessia. Na saída da cachoeira, a trilha segue margeando o Rio Preto do Itambé em nível. Depois de 500 metros de caminhada paramos no acesso da cachoeirinha do Chuvisco, onde fomos coletar a água para o trecho final.

Entancado/Itancado/Intancado em um dia mais tranquilo

Logo após o acesso para o Chuvisco, chegamos a um descampado que serve como estacionamento. Aqui começa o trecho por uma poeirenta estrada de terra. De olhos nas caronas, seguimos por mais 1.5km, até que conseguimos embarcar numa caminhonete. Foram mais 5km na caçamba, comendo muita poeira, até a chegada ao vilarejo de Cabeça de Boi, às 17:26, onde finalizamos a travessia.

Neste dia caminhamos 10.7km e conseguimos uma carona por mais 5.
Nos dois dias foram 29.3km de caminhada + 5km de carona.

DICAS E INFOS:

Travessia de dificuldade moderada, principalmente em virtude do primeiro dia, que possui uma quilometragem maior e conta com uma extensa subida. Boa parte da travessia se dá por trechos com trilhas sujas, de pouco uso. É recomendável experiência em acampamentos naturais e no transporte de cargueiras por longas distâncias.

Os pontos de água estão esparçados ao longo da rota, de forma que existem alguns trechos longos sem disponibilidade de água, como o trecho entre o Rio do Peixe e as cabeceiras do Córrego do Riacho. No período chuvoso, a disponibilidade de água ao longo da rota poderá ser maior.

Sinal da operadora VIVO é inconstante ao longo da descida em direção à Cabeça de Boi. No povoado tem um orelhão, wi-fi e sinal inconstante de celular. Não há rota de escape viável ao longo da rota, deve-se optar pelo retorno ao ponto inicial ou conclusão do trajeto.

Esta travessia é gratuita. Para fazê-la, recomenda-se obter autorização junto ao Parque Nacional da Serra do Cipó, através do e-mail: <parna.serradocipo@icmbio.gov.br>. O Parque responderá com algumas informações sobre a rota e com o tracklog oficial, que tem início na região do Alto Palácio.

LOGÍSTICA:

Como em outras travessias, esta também começa e termina em pontos distantes entre si, sendo necessário combinar entrega e resgate com amigos ou seguir os passos a seguir.

Utilizando como ponto de saída Belo Horizonte, para chegar ao ponto inicial basta tomar o ônibus da Viação Serro (destino Conceição do Mato Dentro) ou Saritur (destino Morro do Pilar). A passagem deverá ser comprada para o trecho Alto Palácio (não disponível na internet). Pode-se optar por comprar a passagem para a Serra do Cipó e complementar o valor durante a viagem. São pelo menos 2h30 de viagem.

Caso a logística utilizada seja van ou carro particular, o resgate pode ser feito no estacionamento para as cachoeiras de Cabeça de Boi, que fica a 6.5km do povoado. Caso contrário o trecho deverá ser percorrido a pé ou de carona. Em Cabeça de Boi combinamos com o Délcio o transfer para Itambé do Mato Dentro, que fica a 9.5km. Outras pessoas também fazem o serviço, como o Adair e o Tão. Esses contatos são fáceis de conseguir no povoado. Valor da viagem de 40 a 50 reais, a ser dividido para o grupo (até 4 pessoas).

De Itambé do Mato Dentro a BH tem ônibus regular da viação Saritur, com dois horários diários, um pela manhã e outro a tarde. São pelo menos 3 horas de viagem até BH.

2 comentários:

  1. Boa noite Helio,

    Você teria o contato dos tranfers?

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  2. Os contatos você consegue de forma atualizada lá em Cabeça de Boi mesmo.

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