02/09/2016

PN Serra do Cipó: Travessia Alto do Palácio x Serra dos Alves

Feriado municipal em uma segunda-feira de agosto nos convidava para uma travessia. A ideia inicial era fazer a famosa Serra dos Órgãos, mas o sistema de reserva do PARNASO não nos ajudou. O plano B foi fazer a nova-velha travessia da Serra do Cipó, saindo da região do Alto Palácio e terminando no vilarejo de Serra dos Alves, em Itabira. Uma belíssima jornada pela sul do Espinhaço.

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1º dia: Alto do Palácio x Casa de Tábuas


Acordamos por volta de 06:30 e tomamos um rápido café, já pensando em complementá-lo antes de iniciar a caminhada lá no Cipó. Como saímos de Sabará, fomos via Jaboticatubas e quase não pegamos trânsito. Chegamos a portaria do Parque Nacional da Serra do Cipó pouco antes das 10:00, sob bela neblina matinal do alto da serra. A nossa frente, já preparados pra inicar a pernada, um grupo grande, com cerca de 10 pessoas. Fomos chegando e eles saindo, pelo jeito era (e foi) só a gente durante os três dias de travessia.


Antes de arrumar a cargueira, dei uma corrida no banheiro da antiga casa e apresentei a autorização ao solitário guarda-parque. Na minha volta ao carro arrumamos as mochilas, nos despedimos da Elise e do Gilberto - pais da Giu - e demos início a uma caminhada de três dias pelo sul da Serra do Espinhaço.


O tempo estava bem fechado e o vento cortando gelado, bem diferente do típico inverno no sertão mineiro. Por volta de 10:20 começamos a subir em direção ao morro da antena, por uma trilha demarcada, um aperitivo para as diversas subidas do dia. Com o tempo fechado o início da caminhada teve pouco visual. A leste, para os lados de Morro do Pilar, mal víamos as curvas da estrada, bem distante. Já a oeste o tempo ia se abrindo e, ao norte, podíamos ver os contornos do inconfundível Pico do Breu. Foram cerca de 6,4km por trilha demarcada (bem pisoteada) até a primeira bifurcação importante, um pouco antes da grande descida que termina somente no Travessão. Como o trilho mais batido segue à esquerda, o novo trecho de pisoteio apresenta a primeira sinalização da travessia, algumas estacas, bem mirradinhas, e pintadas de amarelo na parte superior. Este trecho até as pinturas rupestres apresenta algumas estacas, que quase passam despercebidas pelo pequeno porte e pela vegetação local.



A primeira descida (de verdade) da travessia possui alguns trechos com trilha bem rala, um trecho em que o pisoteio ainda está sendo formado. Rapidamente chegamos às pinturas rupestres, local onde interceptamos a bem batida trilha Duas Pontes x Travessão. Neste momento o Sol já havia espantado as nuvens mais baixas e brilhava forte no céu, embora a temperatura fosse bastante agradável. Sem surpresas concluímos a segunda parte da descida e chegamos ao mirante do Travessão por volta de 14:00. Como já havíamos almoçado lá no alto, antes da descida, a parada foi mais para contemplação e fotos. O Travessão é daqueles visuais pra ficar o dia inteiro e não se cansar. Embora não tivéssemos com tempo sobrando, enrolamos um bocado por lá e só fomos reiniciar a pernada por volta das 15:00.


Do Travessão em diante começa o trecho mais complicado do 1º dia, pela falta de trilhas batidas e pela extensa subida até o ponto mais alto dessa primeira parte. A princípio a trilha segue bem demarcada, já que é o trajeto da clássica travessia até Cabeça de Boi, mas logo se confunde em meio aos campos rupestres e de altitude. Seguimos subindo pela margem esquerda do Rio do Peixe, para cruzá-lo em certo ponto e descruzá-lo logo adiante. Neste ponto a rota deixa de seguir no sentido sul e dá uma guinada para o leste. Cruzamos alguns afluentes temporários do Rio do Peixe e seguimos por campos de altitude rumo a uma elevação de afloramentos rochosos. Algumas estacas neste trecho auxiliam o montanhista, mas o GPS é essencial para navegação. Atravessamos o afloramento por uma fenda cultivada pela água, mas a água mesmo só deve aparecer em época de chuva. Neste ponto uma trilha suja volta a aparecer. Após a fenda a trilha deixa de seguir no sentido leste e retoma para o sul. Uma extensa subida de 2km até o ponto mais elevado do primeiro dia é o próximo desafio. A princípio o trilho é bem pisoteado, mas logo o tracklog do PN nos manda subir alguns degraus a esquerda, para continuarmos a caminhada “atrás” do afloramento rochoso, por um trecho sem trilho aparente.


No trecho após o Travessão, cada olhada para trás é um alento para o montanhista que tem 5km de subidas, praticamente, ininterruptas. Por volta das 17:30, e com o cansaço batendo, alcançamos o ponto mais elevado do 1º dia, 1.473m segundo o GPS. O por do Sol era iminente e ainda tínhamos que caminhar cerca de 2km até o fundo do vale, para chegar a Casa de Tábuas. Começamos a descida por uma trilha bem pisoteada, mantendo a direita nas duas bifurcações. Após a segunda deixamos o trilho mais batido para seguir por um trecho com leve pisoteio. O Sol já tinha ido a algum tempo, mas conseguimos seguir sem auxílio de lanternas até o fundo de vale, onde cruzamos o primeiro capão de mata. Neste trecho de mata fechada há água, a primeira após deixarmos o Rio do Peixe. Próximo ao córrego muitas trilhas de vacas se cruzam, tornando a passagem um pouco confusa, principalmente pela falta de luz natural. Deu um pouco de trabalho achar a travessia, mas depois de uma breve exploração encontramos a passagem certa.


Logo na sequência tivemos que cruzar um outro capão de mata. Desta vez não tivemos muita sorte, nossas explorações não acharam a passagem certa. Então fomos subindo o terreno por um trilho de vaca, tendo o capão à direita. Como o trilho ia ficando cada vez mais ralo, forçamos uma passagem pela mata assim que foi possível. Nada complicado para quem já varou mato uma vez na vida. Do outro lado reencontramos a trilha, um pouco mais pisoteada, que seguia em direção a outro capão de mata. Desta vez tivemos mais facilidade pra cruzar o trecho de mata fechada, já que a trilha estava bem visível, mesmo no escuro. Saímos em um campo aberto, numa ligeira subida. Alguns passos depois e a Casa de Tábuas surge a nossa frente.


Acredito que chegamos lá um pouco antes da 19:00. O grupo que vimos saindo lá do Alto do Palácio ainda estava montando acampamento. Como a Casa de Tábuas não oferece uma área muito regular para as barracas, tentamos montar na parte mais plana possível. Bem ao nosso lado estava um par de barracas, já em fase final de montagem. Puxando um papo com os companheiros de trilha, acabei por conhecer pessoalmente o Francisco do blog Chico Trekking, com quem só havia trocado mensagens pela internet até então. Ê mundão! Uma grata surpresa em meio ao Espinhaço.


Neste dia caminhamos 17,6km.


2º dia: Casa de Tábuas x Casa dos Currais


O segundo dia é o mais relax da travessia. Acordamos cedo, mas só saímos da barraca lá pelas 7 e alguma coisa. Fizemos o desjejum e desmontamos a barraca com calma. Abasteci as garrafinhas no córrego que passa na parte mais baixa do terreno. Seguimos no sentido sul, subindo por um trilho com pisoteio razoável, mas logo estávamos seguindo sobre o campo de altitude, sem nenhum trilho a vista. Logo que começa uma breve descida, passamos por exemplares gigantes de canelas-de-ema, espécie bem característica do cerrado.



Após as velloziaceae começa o trecho mais crítico do segundo dia, que é a passagem por um capão de mata. A entrada da mata está um pouco confusa, mesmo com o auxílio do GPS. Primeiro entramos por um trilho bem nítido, mas ele logo se fechava em um emaranhado de cipós. Demos meia volta e, como o grupo do Chico já estava no nosso encalço, deixamos eles abrirem o caminho pela mata. O começo é crítico mesmo, o trilho não está nítido, mas depois de alguns metros uma trilha suja aparece. Seguimos por ela, acompanhados de perto por enormes mutucas, que eram bem mais dóceis que as do Jalapão.


Depois da mata, mais exemplares bem crescidos de canela-de-ema. Agora seguimos entre campos rupestres e de altitude, rumo ao pico que se apresenta a nossa frente, o ponto mais elevado de toda a travessia. A subida para contornar o pico é um pouco puxada, por pouco não passamos pelo cume. Contornamos pela direita, aproveitando uma das poucas sombras para fazer um lanche e aliviar algumas laranjas de peso. O céu limpo nos oferecia um ótimo visual, estávamos praticamente no meio, entre as duas bordas do Espinhaço.



Passamos por uma cerca e continuamos a subida, por um dos trechos mais complicados da caminhada. O lado direito do pico não tem trilha demarcada, tínhamos que avançar por um terreno razoavelmente inclinado e irregular com uma cargueira nas costas. Batido os 1.682m de elevação (segundo GPS), começamos o trecho de descida da travessia. Reencontramos uma trilha de vaca e seguimos por ela, rumando para o sudeste. Como já ocorrera em outros momentos da caminhada, abandonamos a trilha bem demarcada para descer em direção a uma cerca, no fundo do vale. Nossa descida espantou algumas cabeças de gado, que saíram em disparada. Passamos pela cerca bem enferrujada, ideal para quem nunca tomou antitetânica (né, Giulia?), subimos um morrote e tornamos a descer, à direita de chamativos afloramentos rochosos. Por entre campos de altitude e rupestres seguimos predominantemente para sudoeste, pelas cabeceiras do Rio Tanque.


Paramos para almoçar em um desses afloramentos rochosos, numa área bem aberta. De lá observamos um trilho de vaca, meio discreto, que aparecia na parte baixa do terreno, a cerca de 1000 metros de onde estávamos. Ignoramos o tracklog do PN, que fazia uma barriga, e seguimos em linha reta - ou quase, rumo ao trilho de vaca. Caminhamos um bom trecho por uma trilha bem discreta, até o ponto em que, novamente, abandonamos a trilha para seguir em direção a um capão de mata, no fundo do terreno. Próximo ao capão havia uma cerca colocada no sentido leste-oeste, uma trilha bem batida também seguia nesse sentido, em direção ao topo da cachoeira dos Borges. Uma outra trilha bem demarcada seguia no sentido sudoeste, era nosso caminho. Caminhamos entre capoeiras e campos de altitude, até o ponto em que a trilha nos levou para um capão de mata, pequeno trecho de mata atlântica. Um alívio depois de uma longa caminhada sob o Sol forte.


Chegamos aos Currais 14:00 em ponto. O local estava vazio, sem sinal dos brigadistas do parque. O pés de limão capeta estavam carregados e a água jorrava da bica/tanque. Depois de matar a sede, fomos ao campinho em busca do melhor local para acampamento. Logo fomos apresentados aos carrapatos, donos da área. Após um banho refrescante no córrego, passamos a tarde deitados dentro da barraca. Antes de cair a noite preparamos a janta e paramos por aí.



Neste dia bem relax caminhamos 11,9km.


3º dia: Casa dos Currais x Serra dos Alves


No último dia de travessia acordamos bem cedo, por volta das 6:30. Tratamos de arrumar tudo bem rápido, pra sair o mais cedo possível, e ainda assim só deixamos os Currais por volta de 8:00. O terceiro dia é o mais tranquilo para a navegação, já que uma trilha bem consolidada parte do acampamento e segue até os arredores de Serra dos Alves, praticamente sem bifurcações e sempre no sentido sul até os limites do ParNa Cipó.


Saindo dos Currais há uma leve subida, mas logo começa um trecho com relevo bem suave. O tempo pela manhã estava bem aberto, então caminhávamos com amplo visual da porção sul do parque. Com curtas paradas para fotos, fomos praticamente sem parar até os limites do parque nacional. Neste ponto a trilha deixa de seguir para o sul, dando uma guinada para leste, em direção a Serra dos Alves. Após os limites do ParNa começa um declive mais acentuado, fomos procurando uma sombra um bom lugar para se sentar pelo caminho, mas não tivemos sucesso na busca. Continuamos descendo e, quando estávamos próximos ao Cânion Boca da Serra, pegamos um trilho levemente pisoteado que saía à direita do principal. Logo tínhamos visual completo do cânion e do rio lá embaixo. Foi nossa pausa para almoço, nosso restaurante com vista panorâmica.



Após o lanche, ao invés de voltarmos até ao caminho principal, continuamos descendo por um trilho levemente pisoteado, interceptando o principal mais a frente. Logo passamos por uma casa abandonada, dizem que essa área pertence a Vale. Continuamos a descida, a trilha seguia em direção a uns afloramentos rochosos. O trilho deixou de ser nivelado, começou um trecho com muitas pedras soltas e valetas. Após um pequeno zigue-zague chegamos a uma bifurcação. O trilho mais batido e pisoteado, à esquerda, seguia em direção a Serra dos Alves; o menos batido, à direita, era um pequeno atalho que logo interceptava o caminho para a cachoeira da Luci. Optamos por uma visita rápida a cachoeira. Deixamos as cargueiras numa pequena sombra sob um arbusto e nos dirigimos a queda. A trilha seguia em direção ao interior do Cânion Boca da Serra acompanhando uma das paredes, o trecho até o topo da cachoeira é bem estreito em alguns pontos, sendo que do lado esquerdo há um barranco bem íngreme. Embora o trilho esteja batido, a vegetação ao redor vai engolindo o caminho, ocultando buracos, valas e outros obstáculos.


O ataque ao topo da cachoeira da Luci tem cerca de 500 metros de extensão. Ficamos na parte de cima da cachoeira, já que na parte inferior havia um grupo e a trilha pra lá era uma descida bem puxada. Metros antes da queda o rio forma um pequeno poço, ideal para se refrescar do calor que fazia naquela manhã de segunda-feira. Depois de uns 30 minutos por lá, voltamos em busca das cargueiras, para a última recompensa da travessia: cachoeira dos Cristais.


Continuamos a descida e rapidamente chegamos a antiga pousada da Luci, atualmente abandonada e que serve como camping para alguns visitantes de Serra dos Alves. Após a construção começa um trecho sombreado, que nos poupou de um bocado de Sol. Vimos uma primeira entrada na mata à esquerda, na segunda adentramos por uma trilha um pouco estreita e com forte desnível. Rapidinho interceptamos a trilha para cachoeira dos Cristais que sai do vilarejo. Mais uma breve descida e estávamos no topo da cachoeira. O local estava um pouco movimentado, ainda assim deixamos as cargueiras na parte superior da queda e nos deslocamos para o poço somente com as câmeras e a toalha. Embora pequeno, o poço da cachoeira me surpreendeu. Tinha um tom de verde e uma boa visibilidade, além de um volume considerável de água caindo. A Cachoeira dos Cristais não é das recompensas mais incríveis, mas vale a pena pelo refresco. Ficamos um bocado por lá, descemos pelos lajeados até o topo de um outro poço a jusante da cachoeira. Foi onde calangamos nas rochas.


Depois de um bom tempo por lá, era hora de finalizar a travessia. Pegamos as cargueiras para cumprir os cerca de 3,8km até o vilarejo. Após a cachoeira é uma forte descida até o Rio Tanque, por uma estradinha para 4x4 e motos trail em péssimo estado. De nada bastou o banho na cachoeira, com o Sol forte e uma descida bem puxada logo estávamos mais suados que tampa de chaleira, torcendo por mais água no caminho. Logo chegamos ao fundo do vale e às margens do Rio Tanque, de nível baixo, mas águas cristalinas. Margeamos o rio até encontrar uma antiga ponte pênsil, em péssimo estado, nosso último desafio.



Cruzado o rio, era hora de seguir por uma estrada vicinal pouco movimentada até o vilarejo. Pelo caminho somente duas propriedades até chegarmos ao arraial. Até mesmo no centro de Serra dos Alves as casas são poucas, espaçadas. A maioria delas é de moradia temporária, estão para alugar ou a espera dos donos. Finalizamos o trajeto no gramado da igreja de Serra dos Alves, por volta de 15:30 depois de percorrer 43,3km desde Alto do Palácio.


Neste dia caminhamos 13,8km.


Alto do Palácio x Serra dos Alves é uma travessia de maravilhas cênicas. Visual de serras, cânions, campos de altitude, afloramentos rochosos e vales fazem parte do roteiro. Cachoeiras apenas de pequeno porte que, diferente da travessia Lapinha x Tabuleiro, não são o atrativo principal do trajeto.


Se o primeiro dia não fosse tão longo, talvez fosse possível desfrutar um pouco mais do visual do Travessão e dos pequenos poços do Rio do Peixe. No segundo dia, para os mais dispostos, é possível fazer uma visita ao topo da Cachoeira dos Borges. Para os que tem quatro dias para fazer esta travessia, é possível um ataque a gigante Cachoeira Braúnas a partir dos Currais. No último dia, as cachoeiras Luci e Cristais, além das águas do Rio Tanque são as opções para os montanhistas.


Com ou sem cachoeiras gigantes, a travessia Alto do Palácio x Serra dos Alves é mais uma rota fantástica pela porção sul da Serra do Espinhaço, um belo desafio para montanhistas experientes e novatos.


DICAS E INFOS:
Antes de mais nada, o montanhista deve ter a autorização do Parque Nacional da Serra do Cipó. Facilmente obtida pelo e-mail da gerência: parna.serradocipo@icmbio.gov.br. Além da autorização, o parque encaminha por e-mail o tracklog da rota pretendida.


De um modo geral, a caminhada possui dificuldade moderada, muito em vista do esforço físico que uma caminhada longa e com cargueira nas costas exige. Comparada com uma vizinha, a Lapinha x Tabuleiro, esta é uma travessia mais pesada. Ainda assim, qualquer iniciante com bom condicionamento físico está apto a realizar esta rota.


Nos meses de inverno há pouca disponibilidade de água no trajeto. Somente o 1º dia possui alguma abundância, já que existem pontos de água no meio da rota. Nos demais, as fontes de água se reduzem ao início e final do dia. As áreas de camping possuem uma infraestrutura mínima, que se  restringe a um lugar coberto para preparar a janta. Para além disso, a Casa dos Currais há uma fonte de água corrente próximo a construção, um chuveiro de lata e uma fossa seca.


COMO CHEGAR:
Como todas as outras travessias, essa também começa em um ponto e termina em outro. No nosso caso combinamos com os pais da Giulia a entrega em Alto do Palácio e o resgate em Serra dos Alves. Se este não for seu caso, calma, ainda tem solução.

Tendo como ponto de saída BH, ônibus diários saem da capital e passam em frente a portaria 3 do Parque Nacional da Serra do Cipó. As linhas mais comuns têm como destino Morro do Pilar (Viação Saritur) e Conceição do Mato Dentro (Viação Serro). Já na outra ponta o acesso não é tão fácil. De Serra dos Alves a Ipoema, localidades de Itabira, são 18,2km de estradas de terra. Não há linha regular entre os dois locais. O jeito é conseguir um (moto)táxi por lá. De Ipoema saem ônibus regulares para BH, o segundo e último carro sai às 18h00.

Um comentário:

  1. Boa noite, vcs tem algum telefone d alguém que faça o resgate na serra dos Alves?

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